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Lumx capta US$ 3,4 milhões e avança em infraestrutura para pagamentos com stablecoins na América Latina
A Lumx, empresa brasileira de infraestrutura para pagamentos com stablecoins, anunciou a captação de US$ 3,4 milhões em rodada de investimento liderada pela Indicator Capital e pela CMT Digital. O aporte também contou com a participação de Escala Capital, Bitso, Nomad, CAF Ventures e investidores-anjo como Josh Weiss e Chuk Okpalugo.
Os recursos serão aplicados na ampliação da operação latino-americana, no desenvolvimento de novas tecnologias e na consolidação de práticas de compliance em parceria com órgãos reguladores. A estratégia da Lumx busca atender à crescente demanda por soluções digitais que combinem liquidez global e conformidade regulatória.
Criada em 2022, a Lumx oferece infraestrutura para que bancos, fintechs e provedores de pagamento integrem soluções baseadas em stablecoins de maneira interoperável. A plataforma opera com moedas fiduciárias como real, dólar e outras denominadas em stablecoins, facilitando transações entre ativos digitais e tradicionais. O modelo permite liquidação quase instantânea e redução significativa de custos, fatores que vêm pressionando os sistemas tradicionais de transferência internacional, como o SWIFT.
De acordo com Caio Barbosa, cofundador e co-CEO da Lumx, o avanço das stablecoins está redesenhando os mecanismos de pagamentos globais. Segundo ele, a empresa busca desenvolver tecnologia compatível com padrões internacionais de segurança e regulação, integrando instituições financeiras ao ecossistema digital com previsibilidade e transparência.
Lumx amplia papel estratégico no ecossistema de pagamentos digitais
A arquitetura tecnológica da Lumx ultrapassa a emissão e movimentação de stablecoins. A companhia desenvolve uma camada de infraestrutura descentralizada que conecta sistemas distintos, garantindo integridade e auditabilidade das informações. Essa estrutura permite que instituições sincronizem dados em tempo real, tornando processos internos mais eficientes e reduzindo riscos operacionais.
Para Derek Bittar, sócio da Indicator Capital, o principal desafio do setor está na complexidade técnica das soluções blockchain. Ele afirma que o papel da Lumx é tornar essa tecnologia acessível, invisível e segura, conectando o ambiente financeiro tradicional ao digital. A empresa, segundo Bittar, oferece uma infraestrutura que possibilita a adoção de blockchain como parte essencial das operações cotidianas.
Nos próximos meses, a Lumx pretende fortalecer sua presença na América Latina. O plano inclui o aprofundamento de parcerias com bancos e reguladores, além da formação de novas integrações institucionais. A companhia mantém uma equipe enxuta, de cerca de 30 profissionais, com foco em especialização técnica e autonomia operacional.
O objetivo é ampliar a base de clientes corporativos e apoiar instituições que ainda não utilizam stablecoins. A Lumx busca demonstrar como a tecnologia pode facilitar operações financeiras, reduzir barreiras internacionais e atender aos padrões de compliance exigidos por diferentes jurisdições.
Gabriel Polverelli, cofundador da Lumx, afirma que o momento regulatório brasileiro é decisivo para o avanço do setor de ativos digitais. Ele destaca que conectar grandes instituições a esse ecossistema requer alinhamento entre inovação tecnológica e governança. Segundo Polverelli, o novo investimento reforça o papel da empresa em estruturar uma infraestrutura que suporte a expansão segura e regulada das stablecoins no país e na região.
Com essa rodada, a Lumx se posiciona entre as startups que buscam consolidar a base técnica da economia digital na América Latina, apostando em soluções que conectam o sistema financeiro tradicional ao universo cripto, dentro de um ambiente regulatório em construção.
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O post Lumx capta US$ 3,4 milhões e avança em infraestrutura para pagamentos com stablecoins na América Latina aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
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